A investigação desenvolvida na ilha do Sal para averiguar os casos de shigelose anunciados pelo CEDC resultou negativo. As investigações foram realizadas em materiais como água, alimentação e profissionais que manipulam os alimentos.
Contactada para se pronunciar sobre estes resultados, a presidente do Instituto Nacional da Saúde Pública (INPS) que não confirmou nem desmentiu a informação, afirmou que, dentro de dias, o inquérito vai ser anunciado em conferência de imprensa e com mais pormenores.
“A equipa esteve no terreno e estamos a finalizar a parte laboratorial que, até ao momento, tem sido negativa. Estamos a preparar um relatório para divulgação de uma investigação realizada pormenorizadamente, amplamente e profundamente”, disse.
Adiantou ainda que o INSP vai fazer pressão para que o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) lhes forneça as fontes para que possam averiguar as origens do ECDC, uma vez que, a nível nacional, o INSP até agora detectou surto por algumas bactérias específicas.
Refere ser normal que apareçam surtos em alimentos, sobretudo, com turistas, que segundo disse, descuidam e podem consumir alimentos e beber água de qualidade duvidosa.
É de realçar que há cerca de dois meses saiu uma avaliação do ECDC, feita na época quente em 2022, que indicava incidência de casos de shigelose, cujas investigações levadas a cabo posteriormente pelo INSP, entretanto, resultaram negativas. Neste mês de Março, o INSP voltou a investigar após denúncia de outros casos.
A avaliação indicava 258 casos de sigilos, uma forma de disenteria, em turistas de 12 países que estiveram na ilha do Sal desde Novembro de 2021, uma doença provocada pela água ou alimentos contaminados e que se apresenta como uma doença diarreica.
A shigelose (disenteria por Shigella) manifesta-se com febre, dor abdominal e diarreia sanguinolenta, efeitos das toxinas e da invasão de células epiteliais pelo microrganismo.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver