Israel deslocou tropas, tanques e outro equipamento militar para a fronteira de Gaza, preparando-se para uma possível invasão terrestre do território palestiniano.
Esta quinta-feira, o primeiro-ministro israelita visitou a linha da frente da ofensiva. Todos partilham o mesmo estado de espírito: “vivem-se tempos de guerra”.
“Gaza não será a mesma. Chegaremos a uma situação em que quem liderar Gaza será severamente derrotado. E quem lá ficar vai perceber muito bem que o que fizeram não se faz ao Estado de Israel”, declarou_Herzi Halevi, chefe do estado-maior militar de Israel.
A intensa resposta militar ao ataque surpresa do Hamas deixou os palestinianos isolados em Gaza. Israel cortou o fornecimento de eletricidade e água ao território, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.
Embora o número exato de vítimas civis ainda não esteja confirmado, há uma preocupação crescente entre os trabalhadores humanitários.
Nas primeiras declarações públicas sobre o ataque, o Presidente da Autoridade Palestiniana apelou ao “fim imediato da agressão” contra os palestinianos. Durante uma reunião em Amã com o rei da Jordânia, Mahmoud Abbas rejeitou “práticas que consistem em matar ou abusar de civis nos dois lados do conflito”.
Fonte: Euronews