O ministro da Administração Interna reconheceu, na Cidade da Praia, que há um déficit na Polícia Nacional devido ao abandono de efectivos, anunciando a admissão de mais 182 policiais para o ano de 2024. O governante fez estas declarações na audição parlamentar que está a decorrer na Assembleia Nacional com diferentes responsáveis do sector da Justiça.
Na primeira Comissão Especializada de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma do Estado, visando abordar a situação da justiça no País, Paulo Rocha reconheceu o abandono na policia nacional e anunciou a admissão de 182 efetivos em 2024.
No entanto, fez saber que a perda de efectivos, que é permanente, não se deve na sua maioria aos abandonos ou às licenças de longa duração, mas sim, devido às questões das aposentações por conta da idade, e das pré-aposentações, por questões de saúde para quem já tem um tempo de serviço.
Pelo que justificou o governante, devido à pandemia, não foi possível ingressar efetivos em 2020, 2021 e 2022, o que remeteu a uma situação bastante difícil e de muito esforço para o efectivo policial, situação que já está minimamente colmatada com o ingresso dos 132 efectivos.
Neste momento, informou decorrem um concurso e um processo de início de formação, de modo que em 2024 terá um primeiro contingente em Abril ou Maio de 52 novos efectivos e em Setembro ou Outubro o segundo contingente de 132 efectivos, perfazendo um total de 182 novos efectivos para reforçar as unidades policiais particularmente em Santo Antão onde a situação é problemática, mas também um pouco por todo País, por forma a estabilizar, igualmente a questão de sobrecarga horária.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver