A Biosfera Cabo Verde já identificou no Programa de Tubarões e Raias mais de 900 indivíduos em três ilhas do arquipélago e que agora precisam ser preservados através da consciencialização e de medidas públicas. Dos identificados, 40% são da espécie Viola Barba Negra, e 15% são de Tubarão-Doninha.
O repto foi lançado pelo coordenador do projecto, Steven Pires, que disse ser com “muito gosto” que a Biosfera decidiu dar continuidade à iniciativa da Universidade Dalhousie, de Canadá, na qual se pretendia, entre 2015 e 2017, fazer a marcação de tubarões em território cabo-verdiano através de um sistema acústico.
Com o método de marcação externa, a ONG, assegurou, já conseguiu identificar “mais de 500 indivíduos”, sendo que, do grupo, 40 por cento (%) (230 indivíduos) são Viola Barba Negra, e 15% são Tubarão-Doninha (87 indivíduos), localizados em São Vicente e Santa Luzia.
Questionado sobre as ameaças enfrentadas, Steven Pires asseverou que, no caso de Cabo Verde, são as mesmas colocadas a nível mundial, como a sobrepesca, a captura para se aproveitar apenas as barbatanas, a perda dos habitats e a questão da poluição.
Daí, segundo a mesma fonte, a intenção da Biosfera é dar continuidade ao programa que pretendem tornar de cariz mais nacional.
A ideia, ajuntou, é contrariar a previsão de extinção e fazer com que os tubarões tenham, a médio e longo prazo, “uma população estável e saudável e um habitat onde podem prosperar”.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver