A cidade da Praia, acolheu hoje, a abertura da 3ª edição da Conferência Anual de Política Externa, para debater as inquietações e os desafios que resultam dos efeitos das alterações ambientais e os seus impactos sociais, políticos e ambientais. O objetivo é contribuir com subsídios e inputs para a urgente viabilização de um conjunto de ações identificadas como o Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável de Cabo Verde.
Os impactos das alterações climáticas, que resultam das próprias características geográficas e económicas dos SIDS, impactam diretamente e negativamente na sustentabilidade económica dos pequenos estados. Cabo Verde, enquanto um país insular e saheliano está exposto aos riscos das mudanças climáticas, especialmente aos fenómenos climáticos extremos, como secas, precipitações intensas e tempestades tropicais.
Os conflitos em África, são a principal dificuldade para a implementação acelerada e proveitosa do Acordo, que cria a Zona de Livre Comércio no continente. No entanto, Rui Figueiredo, avançou que Cabo verde tem dado o seu contributo nas mediações para tentar resolver essas crises.
No ano de 2024 e 2025, Cabo Verde vai marcar presença em três fóruns importantes, nomeadamente a 4ª Cimeira dos SIDS, em Antígua e Barbuda, em Caraíbas; Cimeira do Futuro e a COP29 em Azerbaijão.
Por sua vez, a Comissária para Agricultura e Economia Rural da Comissão da União Africana, avançou que a Comunidade Internacional deve reforçar o seu apoio técnico aos esforços dos PEID (pequenos estados insulares em desenvolvimento) para colmatar as lacunas nas infra-estruturas e construir economias mais diversificadas, sustentáveis e resilientes.
Redação Tiver