BRAVA: INCÊNDIO DEVASTA CASA E DEIXA FAMÍLIA DESALOJADA

Um incêndio ocorrido esta segunda-feira à noite numa casa de madeira na localidade de Cruz Grande, ilha Brava, deixou uma família desalojada.

Em declarações à imprensa, o dono da casa, Elton Cabral, mais conhecido por Tonizinho, explicou que já no sábado alguém tinha colocado lume na sua residência enquanto dormia com o filho, tendo na ocasião as chamas consumido apenas um quarto.

“Já o lume desta noite não consegui apagar porque estava fora e fui chamado por vizinhos que me alertaram que a casa estava a arder”, disse, afirmando não ter acreditado na altura já que tinha saído de casa minutos antes.

Relatou ainda à imprensa que do tempo que foi avisado até chegar a sua casa tudo quanto possuía tinha sido consumido pelas chamas, afirmando estar à espera de justiça para saber se foi fogo posto ou outra coisa.

“Não é normal que em dois dias a minha casa se incendeie”, contestou esperando que haja uma investigação para que se descubra realmente o que aconteceu.

Tonizinho que ficou desalojado com a família, explicou que foi socorrido por um compadre que lhe acolheu.

Este caso, segundo Tonizinho, traz à baila a falta de condições do serviço municipal da protecção civil que só chegou ao local quando as chamas já tinham destruído tudo quanto possuía.

O responsável do serviço municipal da protecção civil, António Lopes, explicou por sua vez que o atraso se deveu ao telemóvel que não tinha carga, algo segundo disse normal, mas que foi resolvido com uma chamada de um bombeiro voluntário para um número particular.

“Estávamos a participar numa actividade desportiva da câmara municipal, mas quando chegámos o incêndio já tinha consumido tudo e só nos restava apagar o fogo deixando o lugar estável”, disse lamentando a situação e informando que a perda foi apenas material.

Face à situação apelou aos bravenses a serem mais responsáveis com as suas opiniões e que “ajudem em vez de criticar”. É que os bombeiros voluntários, formados para prestar voluntariado, não estão a prestar serviço por alegarem não receber nada em troca do serviço que prestam.

Reforçou sublinhando que todos sabem dos recursos existentes na ilha e explicou que, neste momento, apenas uma pessoa está a trabalhar no sector, ou seja ele próprio, já que o outro colega está de férias e fora da ilha.

Finaliza afirmando que o incêndio, de acordo com as especulações dos vizinhos, se trata de fogo posto, mas admite a necessidade de uma investigação para se averiguar as causas.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação tiver

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