O ex-Presidente da República Jorge Carlos Fonseca recebeu esta terça-feira do presidente da Assembleia Nacional as insígnias presidenciais, pela função que exerceu do Chefe de Estado entre 2011 e 2021, com “grande sentido de Estado”. Durante o acto de entrega, Austelino Correia realçou que se trata de um acto simbólico, mas solene, que acontece pela primeira vez em Cabo Verde.
Para Austelino Correia esta distinção de Jorge Carlos Fonseca deve-se pelo exercício do distinto cargo de Presidente da República de Cabo Verde, função que desempenhou com “grande sentido o Estado” entre 2011 e 2021.
Por seu lado, Jorge Carlos Fonseca, sublinhou que esta distinção é resultante de uma lei dos finais dos anos 80, e sendo as insígnias da ordem de Amílcar Cabral afirmou que é com gosto, satisfação e honra que as recebe. “Este evento também, para mim, representa a concretização feliz e bem-vinda de uma atitude de respeito e de cultura institucional aqui no país.
E, mesmo sendo esta ocasião nobre e solene, devo confessar-vos que me parece que há muito tempo o país, ele todo, tenha tido um déficit visível de cultura institucional”, considerou. Na ocasião destacou que vem tendo privilégio de ter e ser titular das insígnias com a marca do revolucionário, do pensador, do combatente e da grande figura marcante de Amílcar Cabral em Cabo Verde e no exterior.
Para Jorge Carlos Fonseca, este é um acto que prestigia o país, a Assembleia Nacional, e espera, por isso, que seja um sinal claro, forte e visível daquilo que deve ser o caminho do futuro, ou seja, de reforço da democracia, do Estado de Direito, e do reforço da cultura constitucional.
Fonte: Expresso das Ilhas // Redação Tiver