A associação de proteção ambiental Biosfera 1 considerou hoje, no Mindelo, o descaso por parte da administração pública perante a situação de abandono das Áreas Protegidas do País como um dos aspectos negativos de 2023. O representante da organização, Tommy Melo, citou que diariamente há embarcações com redes de malha, caçadores submarinos com e sem garrafas de mergulho em atividades de pesca que não deveriam ocorrer numa reserva.
Em declarações, o representante da organização, Tommy Melo, citou como exemplo o Complexo de Áreas Marinhas Protegidas de Santa Luzia e Ilhéus Branco e Raso onde, afirmou, diariamente se vêem embarcações com redes de malha, caçadores submarinos com e sem garrafas de mergulho em actividades de pesca que não deveriam ocorrer numa reserva e que vêm, recorrentemente, degradando e colocando em risco a maior Área Marinha Protegida do País.
Como destaque positivo Tommy Melo referiu a criação da Rede de Conservação Ambiental de Cabo Verde (TAOLA+) que, segundo a mesma fonte, irá englobar as organizações de sociedade civil cabo-verdianas que operam em qualquer área relacionada com o meio ambiente.
Além disso, segundo o responsável, muitos projectos foram-se consolidando em 2023 como, por exemplo, o projecto de apoio ao desenvolvimento sustentável de comunidades costeiras, que culminou em Novembro, último, na assinatura de um protocolo de trabalho entre a Biosfera e o Instituto do Mar (Imar), como parceiros de implementação de diversas actividades nos domínios da capacitação, desenvolvimento comunitário e pesca.
Da parte da Biosfera, a associação sofreu alguma reestruturação interna de forma a poder acomodar projectos com diferentes abordagens nos sectores da conservação e educação ambiental.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver