A presidente da Associação Acarinhar, fez um balanço positivo dos 18 anos de existência da instituição. Teresa Mascarenhas destacou os avanços na sensibilização da sociedade cabo-verdiana sobre a paralisia cerebral, realidade antes invisível no país.
Segundo a responsável, Teresa Mascarenhas, um dos principais papéis da associação tem sido a consciencialização, tanto das famílias como da sociedade, sobre as capacidades das crianças com paralisia cerebral.
Apesar dos progressos, a presidente reconhece que o país ainda não está preparado para dar resposta plena às necessidades destas crianças. A falta de recursos, políticas públicas específicas e equipas multidisciplinares continua a dificultar o trabalho das organizações e das famílias.
A líder da Acarinhar, sublinhou que muitas crianças e jovens com paralisia cerebral ainda vivem isoladas em casa, por falta de estruturas de apoio.
A associação, que acompanha actualmente 220 crianças e jovens, defende que é urgente criar condições diferenciadas para estas famílias, sobretudo em áreas como educação, saúde, emprego e apoio social. O compromisso da Acarinhar é continuar a lutar por inclusão, dignidade e direitos.
Redação Tiver