A ajuda internacional começou a chegar ao Paquistão à medida que o país continua a debater-se com as consequências de uma “monção cataclísmica”, como classificou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
Esta quarta-feira, chegaram aviões carregados com tendas, alimentos e medicamentos vindos da China, Turquia e Emirados Árabes Unidos, de acordo com Ministério paquistanês dos Negócios Estrangeiros.
França anunciou que vai fretar um avião, esta semana, para prestar ajuda às vítimas das cheias no Paquistão, incluindo equipamento de sobrevivência, disse quarta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
Segundo as autoridades, cerca de 33 milhões de pessoas foram afetadas e estima-se que número provisório de mortos ultrapasse os 1.200. Há registo de mais de 3.500 feridos e meio milhão de deslocados.
O primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif afirmou que estas são “as piores inundações da história do Paquistão”. O Executivo estima que serão necessários pelo menos 10 mil milhões de euros para reparar os danos maciços nas infraestruturas, particularmente nos setores das telecomunicações, estradas e agricultura.
Entretanto, a prioridade é dar assistência aos deslocados e resgatar os milhares de paquistaneses que continuam isolados em zonas como montanhas e vales no norte, e nas aldeias remotas no sul e no oeste do país.
As autoridades paquistanesas temem agora a a propagação de doenças transmitidas pela água entre os milhares de vítimas das inundações.
Fonte: Euronews