AS LUZES ACENDEM-SE PARA “CABRAL, A ÚLTIMA LUA DE HOMEM GRANDE”

As luzes acendem-se e João Paulo Brito sobe ao palco do auditório nacional Jorge Barbosa, na Praia, para o ensaio da peça “Cabral, a última lua de homem grande”. O artista assinala os 51 anos de Cabral, depois de ter sido assassinado, em Conacri, num espetáculo adaptado a partir do romance de Mário Lúcio Sousa com o título Dom Quixote, 2022.

O artista da vida a Amílcar Cabral, líder histórico da independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, e leva-a a palco no Dia dos Heróis Nacionais, feriado em Cabo Verde, assinalando 51 anos depois de ter sido assassinado, em Conacri, num espetáculo adaptado a partir do romance de Mário Lúcio Sousa com o mesmo título (Dom Quixote, 2022).

“Hoje é o dia em que vou morrer”, clama a personagem, de mala na mão, por entre paineis recortados que se perfilam como árvores, que tanto simbolizam a formação de base de Cabral (agronomia), como as paisagens que percorreu ou as diferentes ramificações da sua vida, que vão ser recordadas ao longo de 75 minutos.

Arranca assim um monólogo intercalado por elementos multimédia – sons, gravações históricas, fotos, imagens projetadas nas árvores –, com os quais Cabral interage para recordar momentos marcantes, reforçar os seus pensamentos ou refletir sobre si próprio. João Paulo Brito recorda quando, em 2018, as ideias se alinharam, num encontro com Mário Lúcio Sousa – que estava prestes a lançar o livro – e Flávio Hamilton, da equipa do Teatro Art’Imagem (Porto) e encenador do novo espetáculo.

A estreia está marcada para sábado, às 20:00, no auditório nacional Jorge Barbosa, na Praia, mas Flávio Hamilton espera levar a coprodução a outras paragens.

Fonte: sapo.pt // Ad: Redação Tiver

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