Muvimentu Federalista Pan-Afrikanu, em Cabo Verde diz que a celebração de 20 de janeiro vai no sentido de criar a consciência em torno do pensamento de Amílcar Cabral. Ivan Moniz defende o legado de Cabral, por várias conquistas e sobretudo pela sua ideologia implementada enquanto vida.
A 20 de Janeiro de 1973 foi assassinado, em Conacri Amílcar Cabral, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que na altura travava uma luta armada contra o exército português. O ‘’Movimentu Federalista Pan Afrikanu’’ celebra esta data com um conjunto de atividades no qual se destaca ‘’Marxa Cabral’’realizada todos os anos.
Ivan Moniz é de opinião que nós somos aquilo que temos, reafirmando que Amílcar Cabral teve muitas conquistas históricas, e sobretudo fez um trabalho árduo para trazer a sua ideologia.
Para o representante do Movimentu Fedrealista Pan Afrikanu em Cabo Verde, Cabral não deixou de abordar o significado da luta, unidade, e a cultura, e o legado deste líder tem tido muito impacto no cotidiano dos cabo verdianos, não só e de muitas organizações, como Pilorinho, Escola d’ África, Associação Kilombo, dentre outras existentes.
De realçar que com a participação especial da Fundação Amílcar Cabral outras organizações pan-africanas, têm trabalhado para celebrar o centenário de Cabral, com o início da ‘’Marxa Cabral’’ a partir das 8:30 uma iniciativa do movimento korente de ativista resistência e liberdade que desde 2013 celebra o dia dos heróis nacionais. Para além desta atividade o movimento pretende celebrar o dia da África a 25 de maio, e 12 de setembro haverá a 3ª edição do festival de poesia visto que segundo Ivan Moniz, Amílcar Cabral foi um grande poeta e o intuito deste evento é de celebrar Cabral neste contexto.
Fonte: Redação Tiver