As autoridades palestinianas apelaram, esta terça-feira, a um cessar-fogo para retirar mais de 30 recém-nascidos e outros pacientes do maior hospital de Gaza – al-Shifa – que, segundo o seu diretor, está transformado numa “vala comum”.
A falta de eletricidade obrigou os funcionários a enterrar mais de 120 corpos, que estavam na morgue, no pátio da unidade hospitalar. Durante dias, o exército israelita cercou o Hospital al Shifa onde, dizem, se escondem militantes do Hamas.
As forças israelitas, que dizem estar a expulsar e matar combatentes do Hamas, já controlam grande parte da cidade de Gaza e do norte do enclave palestiniano. O exército anunciava, também esta terça-feira, ter tomado o parlamento e outras instituições governamentais, dirigidas pelo Hamas, na cidade mais importante da Faixa de Gaza.
Do lado do Hamas, os ataques também prosseguem. Foguetes disparados a partir da Faixa de Gaza contra Israel fizeram dois feridos, no bairro de Jaffa, em Telavive.
A cidade assistiu esta terça-feira ao início de uma marcha que terminará em Jerusalém. Familiares dos reféns do Hamas vão caminhar até ao gabinete do primeiro-ministro israelita para exigir que sejam tomadas medidas. O presidente dos EUA, Joe Biden, mostrou-se, entretanto, confiante no regresso dos reféns a casa.
Fonte: Euronews