Os resultados líquidos do Banco Comercial do Atlântico cresceram em 2022, atingindo um novo máximo histórico de 1.798 mil contos. Um aumento de 26,2% dos resultados líquidos, relativamente a 2021, segundo dados do relatório e contas consultado hoje pela Lusa.
Efectivamente, os resultados líquidos do BCA cresceram 26,2%, relativamente a 2021, atingindo um novo máximo histórico de 1.798 mil contos, destaca a administração, justificando o desempenho face ao aumento do produto bancário, de 5,8% face a 2021, sustentado “essencialmente” na margem complementar, que cresceu quase 25%, com destaque para as comissões líquidas (+16,3%) e a alienação de outros activos (+330,4%).
De realçar que o BCA registou em 2021, lucros de 1.424 milhões de escudos e em 2020, o recorde anterior, de 1.482 milhões de escudos. O conselho de administração do banco propôs a aplicação de 25% dos lucros em reservas e resultados transitados, distribuindo os restantes 75% como pagamento de dividendos aos accionistas, no valor de mais de 1.348 milhões de escudos, segundo o relatório e contas.
O sistema financeiro cabo-verdiano conta com oito bancos comerciais, mantendo-se o BCA como referência no sector, com maior volume de activos e uma rede de 34 balcões em todo o arquipélago, além de 419 trabalhadores. Os depósitos no BCA atingiram no final do ano passado 81.963 milhões de escudos, um aumento de 3,2% face a 2021.
Globalmente, a carteira de crédito do maior banco cabo-verdiano rondava em Dezembro os 57.151 milhões de escudos, um aumento de 1,8%, e o crédito vencido caiu 4,7%, para 3.015 milhões de escudos.
O BCA fechou 2022 com um activo total de 94 mil milhões de escudos, aumentando 4% face ao ano anterior, e um passivo que cresceu 3,3%, para 84.157 milhões de escudos. O produto bancário do BCA aumentou 5,8% face a 2021, para 3.906 milhões de escudos.
Fonte: ea/inforpress // Ad: Redação Tiver