O director do Centro de Emprego e Formação Profissional (CEFP) da região Fogo e Brava considerou que a acção de formação, que vai abranger 340 pessoas dos quatro municípios, vai reduzir “muito” o nível de pobreza nestas regiões. Carlos Lopes falava aos jornalistas, esta segunda-feira, à margem do arranque da formação e capacitação de pessoas em empreendedorismo, no quadro do Programa Inclusão Produtiva.
Carlos Lopes falava aos jornalistas, esta segunda-feira, à margem do arranque da formação e capacitação de pessoas em empreendedorismo, no quadro do Programa Inclusão Produtiva.
A mesma fonte adiantou que 100 beneficiários desta formação de 13 dias pertencem ao município de São Filipe, 100 de Santa Catarina do Fogo, 80 provenientes da ilha Brava e 60 do município dos Mosteiros.
“O objectivo do Governo é diminuir o desemprego e fazer com que os beneficiários possam receber ferramentas importantes, através da formação para que possam ter total autonomia financeira, sobretudo para que nos próximos tempos, também, possam ter a autonomia pessoal, onde poderão fazer a gestão das suas vidas”, sublinhou.
De acordo com este responsável o CEFP assinou uma minuta de negociação e um memorando de entendimento com o Governo, através da Unidade de Gestão de Projectos Especiais (UGPE) no montante de 6.800 contos para a promoção de acções de formação em empreendedorismo, nomeadamente a educação financeira, ‘Get Ahead’ e outras áreas específicas.
“O Governo acredita que para a erradicação da pobreza ou pelo menos a eliminação paulatina da mesmo, é preciso que acções de formação sejam ministradas a nível do país, particularmente nos municípios que são de maior vulnerabilidade. Neste sentido acreditamos que a região Fogo e Brava tem um índice de pobreza que é considerado um pouco elevado, no entanto com esta formação iremos reduzir esta taxa”, afirmou.
Por seu turno, a representante da Organização das Mulheres de Cabo Verde (OMCV), Edite Silva, afirmou que a organização está a ajudar o Governo a implementar o projecto, tendo em conta que a maioria dos contemplados, serão as mulheres de cadastro nível um, o que significa que são pessoas que realmente estão na pobreza.
“O Governo quer nos tirar da pobreza extrema, para que possamos ter uma vida com dignidade. Nós como parceiros vamos trabalhar com estas mulheres para que não faltem esta formação e agarrarem a oportunidade que às vezes, não costuma repetir duas vezes em suas vidas”, frisou.
Nesta situação, a mesma fonte informou que na Brava estavam previstos receber 80 familiares, no entanto, estão presentes apenas 51, uma vez que, os outros acabaram por desistir, mas a mesma garantiu que a OMCV vai fazer de tudo para que os que estão presentes não desistam.
“Esta oportunidade é uma forma de nós aprendermos a ter o nosso próprio rendimento, no entanto, temos que aprender como o gerir, para que o mesmo possa ter rentabilidade, tendo em conta que a quantia que vai ser disponibilizada é de 40 mil escudos, o que não é muito, mas, com esta formação aprenderão a multiplicar os seus dinheiros”, finalizou.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver