Governo concluiu quinta-feira, na Boa Vista, o programa de eliminação das barracas e realojamento das famílias, tendo sido abrangidas 620 famílias dos bairros da zona sul de Boa Esperança e Farinação. O processo foi iniciado em 2017.
No âmbito deste mesmo processo, a Câmara Municipal da Boa Vista e o Ministério das Infraestruturas e Ordenamento do Território e Habitação (MIOTH) assinaram uma declaração de compromisso pós-programa para consolidação dos resultados conseguidos com o programa de demolição, eliminação das barracas e realojamento das famílias.
Em declarações à comunicação social, após a conclusão do processo e assinatura do protocolo, a ministra das Infraestruturas, Eunice Silva disse estar aliviada com esta responsabilidade assumida perante o primeiro-ministro para eliminar as barracas nas ilhas do Sal e Boa Vista, processo cuja efectivação foi, por muitos, desacreditado.
A governante manifestou-se ainda “satisfeita e gratificada” pelo trabalho de equipa, procedido dum planeamento que descreveu como sendo “organizado até o fecho”, indicando, entretanto, que “por momentos foi necessário ser ajustado sempre na linha da filosofia, e do princípio estabelecido desde o início para execução do programa”.
“Sobre os mesmos explicou que, terão o devido tratamento e que vão ser enquadrados em plano, e depois legalizados, justificando que são investimentos feitos de forma clandestina que implicaram esforços das famílias e que, com ou sem autorização, foram construindo as estruturas e ninguém os tirou de lá.
Conforme Eunice Silva, é preciso que este investimento se traduza no desenvolvimento humano, em que pessoas que saíram das barracas onde não tinham condições mínimas de dignidade passaram a viver em condições melhores com acesso aos bens básicos, água, saneamento, luz.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver