O ciclone Freddy fez cinco mortos em Quelimane, avançou o edil Manuel de Araújo num balanço preliminar. As autoridades estão a contabilizar os estragos na região, que enfrenta cortes de energia e telecomunicações.
O ciclone Freddy provocou cinco mortes na cidade de Quelimane, centro de Moçambique, de acordo com informações preliminares avançadas este domingo (12.03) pelo presidente do município, Manuel de Araújo, que descreve um cenário de destruição.
“Temos pelo menos cinco mortes”, segundo informações preliminares avançadas pelo autarca, que ainda procura reconfirmar os dados, apesar das dificuldades sentidas no terreno, dado que não há energia, nem telecomunicações.
Segundo relata Manuel de Araújo, duas pessoas morreram em desabamentos de casas precárias, outras duas foram apanhadas pela queda de uma árvore e a quinta vítima mortal terá sido surpreendida por uma embarcação atirada para fora do rio dos Bons Sinais.
Além do número preliminar de mortos avançado pelo edil de Quelimane, as autoridades na tarde de domingo apontaram para dezenas de feridos e milhares de casas destruídas.
Na mesma senda, a cidade está desprovida de água potável, comunicações móveis e fixas, serviços bancários e vias de acesso condicionadas.
Para além de casas e infraestruturas destruídas, a queda de árvores está a bloquear importantes vias de acesso para e dentro da cidade de Quelimane, dificultando assim a circulação de pessoas e veículos.
Segundo a meteorologia Acácio Tembe, o fenómeno Freddy abrandou a intensidade dos ventos, estando no oeste da Zambézia, mas o mesmo permanecerá na província por mais três dias. Em seguida, vai retornar ao mar usando o mesmo caminho. Uma vez já no mar, poderá voltar a ganhar intensidade.
Fonte: DW