A presidente da Comissão Nacional das Eleições, Maria do Rosário, disse hoje em declarações à Rádio Nacional que na cidade da Praia, antes das 11:00, todas as 232 mesas existentes já estavam a funcionar e na posse dos materiais. Conforme a mesma não são problemas novos e a tendência é agravar-se em todo o país.
Conforme a presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) a demora que se verificou na cidade da Praia deveu-se a atrasos na organização e distribuição dos materiais, isso porque muitos dos presidentes da mesa não compareceram para levantar os kits, razão que fez com que a entrega fosse feita ao longo da madrugada de hoje.
“São estes os constrangimentos, tendo a administração eleitoral confrontado também com o não acesso a edifícios públicos, situação que já vem do ano anterior. A comunicação nesse sentido foi melhorada previamente, sobretudo, com o Ministério da Educação que emitiu diretrizes claras para colaboração com a CNE, mas isso não aconteceu na Praia”, disse, salientando que a preparação da maioria dos espaços aconteceu sábado, apesar de terem encontrado espaços trancados.
A presidente do CNE referiu ainda que a crise da dengue agravou também a situação, já que muitos cidadãos indicados para estarem na mesa de votos não compareceram, alegando razão de saúde, o que levou a comissão a fazer alterações, sobretudo na Praia.
“O material foi pouco específico, sendo que algumas mesas não tinham a tinta indelével e alguns formulários, mas que não foram decisivos no atraso verificado”, assegurou.
Quanto às mesas que iniciaram os trabalhos tarde, explicou que a lei não diz que devem encerrar às 18:00, mas que todos os eleitores que tiverem no local até esta hora devem votar, pelo que, segundo disse, será entregue um número para que as pessoas possam fazer uso do seu direito a voto.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver