COLMEIA VAI LANÇAR PETIÇÃO VISANDO MELHORIA DAS CONDIÇÕES DOS DEFICIENTES

A associação Colmeia está a preparar o lançamento, em Abril, de um “documento petição”, a ser encaminhado à Assembleia Nacional, para a melhoria das condições das pessoas com deficiência. A presidente da Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais (Colmeia), Isabel Moniz, defende que Cabo Verde deve criar respostas especializadas, “a todos os níveis” que contribuam na melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Para isso, na próxima sexta-feira, 04, a Colmeia realiza, na Cidade da Praia, uma jornada de reflexão sobre um documento proposto para a melhoria das condições das pessoas com deficiência, no âmbito dos 10 anos desta associação de cariz social.

onde pretende-se recolher 3.000 assinaturas para que no mês de Abril, quando a instituição completar 10 anos de existência, o documento, que é a base da petição, seja uma ferramenta de sensibilização da população e das autoridades para o conhecimento das condições das pessoas com deficiência no País.

Esse documento, segundo Isabel Moniz, que contou, na sua elaboração, com o apoio de 15 especialistas nacionais e internacionais, tem como pontos fundamentais a intervenção precoce, o apoio dentro das salas de aula através despiste vocacional, a compartição de terapias ainda não coberta pela previdência social e o emprego protegido.

A responsável apontou, entretanto que ainda existem no País “lacunas legais” a nível de respostas para a melhoria da qualidade de vida dos deficientes, realçando que 87 por cento (%) das pessoas com deficiência é adquirida.

“No sistema de previdência social há um vazio legal porque apenas há cobertura para a fisioterapia, sendo que as outras áreas ainda estão descobertas “, explicou.

“Por isso, queremos colocar esta questão na agenda política e social do País, com o objectivo de melhorar as respostas a qualquer cidadão na condição de deficiência”, perspectivou a presidente da Colmeia, avançando que a instituição conta, nesta caminhada, com o apoio da Provedoria da Justiça, da CNDHC, Universidades e confissões religiosas.

Em Cabo Verde, 13% da deficiência é de nascença e 87% é adquirida, que podem ser provenientes de transtornos mentais, Doença Vascular, doença de Parkinson, Alzheimer, esclerose ou ainda acidentes de viação ou de trabalho.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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