Completa-se hoje, 29 de março, 35 anos do desaparecimento físico de Katchás Carlos Alberto Silva Martins. Trata-se de um dos mais renomados e talentosos artistas da cultura de Cabo Verde.
Guitarrista e compositor, Carlos Alberto Silva Martins, conhecido no mundo musical por Katchás, dispensa apresentações. O seu legado continua vivo, até aos dias de hoje, tendo dado um contributo incomensurável para a Cultura de Cabo Verde.
Natural de Santa Cruz, Katchás foi líder do conjunto Bulimundo, desde que o grupo foi fundado, até 1986.
Amizadi, Bem di fora, Rasta, Manu Lopi, Sentimento cabo-verdiano, entre outras, são algumas das suas composições mais emblemáticas e que vão sobrevivendo ao passar dos anos.
Para a história da música ficará sempre lembrado, como escreveu a jornalista Gláucia Nogueira, como o mentor da revolução musical vivenciada pelo funaná, que saiu do mundo rural de Santiago, para chegar a todas as ilhas do país e, mais tarde, se internacionalizar como um dos sons mais expressivos ritmos de Cabo Verde, além da Morna e Batuco.
Fonte: A Nação // Ad: Redação Tiver