Grupo de apoio às famílias das vítimas denunciam falta de apoio e respostas por parte do governo israelita e de organizações no terreno. Paradeiro e estado dos desaparecidos é incerto.
Um dia após o Hamas ter atacado Israel e feito cerca de duas centena de reféns, um grupo de civis organizou-se para dar apoio às famílias dos desaparecidos.
Médicos, advogados, psicólogos e especialistas em comunicação formaram o Fórum dos Reféns e Famílias Desaparecidas e trabalham 24 horas por dia para ajudar quem espera por uma resposta que tarda em chegar.
“Estamos aqui para pedir a todos os governos, a todos os organismos envolvidos, que tragam os nossos familiaresde volta. É um crime injustificável e desumano contra a humanidade manter pessoas inocentes reféns desta forma, sem qualquer informação sobre onde estão e como estão. Há dezenas de pessoas com condições médicas críticas que precisam de medicamentos que lhes salvam a vida e que não os estão a receber”, alerta Ophyr Hanan, vice-presidente da organização.
Duas semanas após o atentado, os voluntários criticam a falta de apoio demonstrada pelo governo israelita e pela comunidade internacional às famílias dos reféns.
“O nosso povo não está a receber qualquer tipo de assistência. Implorámos a toda a gente, incluindo a Cruz Vermelha, todas as organizações internacionais e o governo, que prestassem cuidados médicos aos nossos entes queridos. E isso não está a acontecer”, critica.
Fonte: Euronews