A Coreia do Sul e os EUA dispararam vários mísseis contra alvos marítimos esta quarta-feira, um dia depois de Pyongyang ter lançado um míssilbalístico que sobrevoou o Japão.
O disparo do míssil, que sobrevoou o norte do Japão, desencadeou os primeiros alertas em cinco anos para moradores, aos quais foi pedido para abandonarem edifícios, de acordo com o governo japonês.
Obrigou também à suspensão temporária da circulação ferroviária na região de Aomori e na ilha de Hokkaido, no norte do arquipélago, acrescentou.
As autoridades japonesas adiantaram que o projétil terá caído no Oceano Pacífico. A Coreia do Sul também detetou o lançamento norte-coreano, em direção às águas orientais do Norte.
Os mísseis disparados pelos parceiros servem como resposta e como aviso à Coreia do Norte.
O presidente do Conselho Europeu condenou o lançamento do míssil balístico norte-coreano sobre o Japão, classificando o ato de uma “agressão injustificada”.
O disparo é “uma tentativa deliberada” de colocar em risco “a segurança na região”, escreveu Charles Michel na rede social Twitter.
“A União Europeia está solidária com o Japão e a Coreia do Sul”, acrescentou.
Pyongyang considera os exercícios militares liderados pelos EUA na região, particularmente com a Coreia do Sul, como uma preparação para uma invasão, embora Washington e Seul tenham negado repetidamente qualquer intenção de atacar o Norte.
As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.
Fonte: Euronews