CV ACOLHE PELA 1ª VEZ FÓRUM DE ENERGIA SUSTENTÁVEL DA CEDEAO

Cabo Verde acolhe pela primeira vez o Fórum de Energia Sustentável da CEDEAO, uma plataforma vital para debates entre representantes governamentais, organizações internacionais, líderes empresariais, universidades e sociedade civil. O objectivo é partilhar os conhecimentos sobre desafios energéticos e influenciar o panorama do sector energético na África Ocidental.

No discurso proferido pelo chefe do Governo de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, afirmou que a transição energética não é uma opção mas sim um imperativo climático, ambiental, económico e social, visto que o impacto das mudanças climáticas é real, global, sentido e vivida, nomeando algumas causas desse factor.

“A emissão de gases de efeitos de estufa, relacionada com a produção e consumo de energias fósseis são a principal causa por detrás das mudanças climáticas…a forte exposição a choque externos, energéticos derivados de aumento de preços de combustíveis fósseis impõe aos países menos desenvolvidos facturas incomportáveis….a crise inflacionista provocada pela guerra na Ucrânia está para demostrar, as incertezas provocadas por conflitos e instabilidades graves com impactos globais, afectam normalmente o sector da energia”. – Ulisses Correia e Silva.   

O primeiro-ministro, avançou que apesar de Cabo Verde estar entre os países com melhor desempenho no índice de crescimento verde no continente africano, a exposição de choque externo é ainda muito elevada.

Em cabo verde, a redução da independência de combustíveis fósseis e o aumento da eficiência energética é um imperativo de natureza económica, ambiental e social com alguns impactos, conforme nomeou o primeiro-ministro. Esses impactos levaram ao país a estabelecer metas ambiciosas

“…na redução de riscos económicos e financeiros face a choques externos, na redução de emissão do carbono e na redução da factura energética para as empresas e as famílias” – Ulisses Correia e Silva.   

Esses impactos levaram ao país a estabelecer metas ambiciosas, passando atuais 20% para mais de 50% de electricidade produzida partir de fontes renováveis até 2030 e atingir quase 100% em 2040, e atingir 100% do acesso da energia renovável domiciliar, até 2026.

Redação Tiver

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