Na reunião de Coordenação e Avaliação da Situação Epidemiológica de Dengue em Cabo Verde, a Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, em um discurso detalhado, abordou as medidas adotadas pelo país, para conter a propagação da doença. Desde o início da epidemia em novembro de 2023, Cabo Verde registou cerca de 16 mil casos confirmados e 23 mil suspeitos, com a propagação do vírus afetando todas as ilhas do arquipélago.
A Presidente destacou que, embora o país tenha registado surtos anteriores em 2009, 2010 e um pequeno surto em 2017, a atual epidemia se difere pela abrangência, uma vez que o mosquito vetor já se encontra em todas as ilhas. Apesar disso, ela afirmou que a curva epidémica está começando a descer, graças a intensas atividades de luta anti vetorial e campanhas de comunicação de risco.
Durante o encontro, foi revelado que a presença de dois especialistas internacionais, tem sido crucial para otimizar as respostas do país. Maria da Luz, enfatizou a importância de eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, e a necessidade de um plano de intervenção contínuo para 2025.
A mesma fonte destacou o papel fundamental da comunidade no combate à epidemia, frisando a importância do envolvimento de cada cidadão na eliminação de criadouros do mosquito em suas casas e arredores. A luta contra as larvas, especialmente as encontradas em recipientes domésticos como pneus e vasos, foi apontada como uma das prioridades da ação.
Além disso, a Presidente mencionou iniciativas como a implementação de um “Dia D da Dengue”, onde cada bairro se unirá para combater os mosquitos vetores, e o reforço da vigilância nos pontos de entrada do país para evitar a introdução de novos serotipos do vírus.
Redação Tiver