Cabo Verde será um dos beneficiados, até 2027, de um investimento de cerca de 500 mil euros, da Fundação Calouste Gulbenkian. O apoio serve para projectos de investigação em saúde nos PALOP, com foco no cancro, hemoglobino-patias e doenças infeciosas.
De acordo com o Serviço de Comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian, em Cabo Verde o projecto “Study of sickle cell anemia”, liderado pela investigadora Ariana Freira, será desenvolvido na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), em parceria com o Hospital Universitário Agostinho Neto, na cidade da Praia.
O estudo resulta do estágio de Freira no Gulbenkian Institute of Molecular Medicine, em Lisboa, e foca-se na implementação do rastreio neonatal da anemia das células falciformes, uma das “estratégias cruciais” para reduzir a mortalidade infantil no país.
Além de Cabo Verde, também Guiné-Bissau e Moçambique vão receber apoio no âmbito do programa ENVOLVE Ciência PALOP .
Na Guiné-Bissau, o investigador Bubacar Embaló irá estudar a incidência do cancro de cabeça e pescoço, enquanto em Moçambique, Filomena Manjate lidera um projecto sobre vigilância de agentes infecciosos e resistência antimicrobiana em águas residuais.
Os projectos foram seleccionados por um júri internacional, com base na relevância, originalidade e impacto no desenvolvimento de capacidades científicas dos candidatos e instituições.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver