Cabo Verde precisa melhorar o pluralismo a nível da regulação, principalmente na era digital, que hoje assegura o fluxo de informação e desempenha um papel fundamental na responsabilização do poder. Segundo o conselheiro da ARC, há uma necessidade de diversidade geográficas, dos atores e fontes presentes nos medias.
Alfredo Pereira, fez estas declarações à margem da conferência internacional sobre os desafios da regulação e pluralismo, que tem como objectivo debater o conceito do pluralismo a nível genérico, e a sua aplicação nos países africanos. Falando sobre a regulação, o conselheiro da ARC avançou que o país está no bom caminho, e em relação ao pluralismo, há aspectos que precisam ser aperfeiçoados.
Alfredo Pereira, aproveitou a ocasião para deixar uma chamada de atenção à comunicação social, em matéria da participação nos medias, que é para ter mais diversidade e dar mais espaço aos atores da sociedade, perante a classe política.
Pereira avançou ainda, que existe uma autocensura para/com a classe jornalística em relação as fontes, mas o que deve ser feito é a diversificação.
Em relação as redes sociais que hoje tem um grande impacto na comunicação social, o conselheiro da ARC afirmou que o país precisa de fazer algumas mudanças, desde o código legislativo na área da Comunicação Social, no acesso as redes, para procurar informações e também falar directamente com as plataformas.
Redação Tiver