DISCURSOS RAÇA E A ESCRAVATURA NOS IMPÉRIOS COLONIAIS EUROPEUS

A Universidade de Santiago acolhe nos dias 31 de janeiro, 1 e 2 de Fevereiro uma Conferência Internacional, intitulada “Discursos sobre a Raça e a Escravatura nos Impérios Coloniais Europeus Abordagens Interdisciplinares. (séculos XV-XX). Conforme o historiador Jairzinho Lopes Pereira, a escravatura é uma instituição que deixou sequelas que é preciso sarar.

Segundo o historiador e primeiro académico admitido na Academia Portuguesa da História Jairzinho Lopes Pereira, o objetivo da conferência é de analisar a questão da raça numa perspetiva interdisciplinar e transdisciplinar, e visa reunir académicos de diferentes back grounds.

Conforme avança, apenas o olhar desses académicos não basta, mas quando combinados em diálogo a discussão é mais sólida e consistente. Realçando que a escravatura deixou feridas ainda por sarar.

Para este historiador a escravatura não é o assunto do passado, existem algumas escravaturas modernas, e no que toca ao salário não existe exploração, considerando que Cabo Verde é um país onde o salário é regulado e o que podemos falar é da justiça ou injustiça do salário praticado.

De realçar que durante a sessão de abertura a Historiadora cabo-verdiana, e curadora da Biblioteca Nacional, Matilde Mendonça dos Santos foi oficialmente admitida como Académica Correspondente da Academia Portuguesa da História.

Conforme a distinguida a responsabilidade da Biblioteca Nacional é de promover o conhecimento a o mais alto nível e a realização desta conferência é extraordinário, sendo que escravatura continua sempre um tema atual, e a ideia dessas conferências é de estimular os jovens para promoção historiográfica.

A conferência é realizada em conjunto com o Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, a Universidade de Santiago, o Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, o Instituto de Estudos Filosóficos da Universidade de Coimbra, a Universidade de Cabo Verde e a Escola Universitária Católica de Cabo Verde. De referir que o próximo ano vai se comemorar os 60 anos do vaticano do Concílio Vaticano da África para Europa.

Redação Tiver

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