EMBAIXADOR DE CV EM PT ACREDITA QUE RESIDÊNCIA AUTOMÁTICA DA CPLP POSSA BAIXAR CRISPAÇÃO

O embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, disse que acredita que a decisão deste país europeu em atribuir autorização de residência de forma automática a imigrantes da CPLP possa baixar alguma crispação existente nesta matéria. Eurico Monteiro proferiu estas declarações em lisboa.

À Inforpress, em Lisboa, o representante diplomático de Cabo Verde reagia à decisão de Portugal que desde 01 de Março e no âmbito do Acordo sobre a Mobilidade entre os Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) começou a atribuir, automaticamente, autorização de residência com a duração de um ano aos imigrantes da comunidade.

O embaixador é de opinião que o sistema que está a ser montado é para criar capacidade de resposta às demandas dos diversos países que compõem a CPLP, nomeadamente Cabo Verde, Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Timor-Leste.

Segundo ele, tem havido alguma “dificuldade em se responder e, atempadamente, à procura, que é antiga”, no sentido de permitir uma “maior aproximação” entre as pessoas, por ser um “instrumento para se criar e consolidar a ideia de comunidade”.

Eurico Monteiro lembrou que Cabo Verde, em 2018, na Cimeira da CPLP, em Santa Maria, ilha do Sal, “apostou muito fortemente nesta temática”, sustentando que até a montagem desse modelo e a sua concepção e operacionalização, houve apoio de todos os países, admitindo, no entanto, que haverá sempre algum problema a resolver.

O Governo português justificou ainda a decisão com o novo regime de entrada de imigrantes em Portugal, em vigor desde Novembro de 2022, que possibilita aos imigrantes da CPLP passarem a ter um regime de facilitação de emissão de vistos no país.

Fonte: EI // Ad: Redação Tiver

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