As autoridades indonésias indicam que, até agora, o terramoto sentido na segunda-feira na populosa ilha de Java já fez mais de 250 mortos e centenas de feridos. As equipas de resgate continuam a procurar sobreviventes nos escombros.
Poderão ser já mais de 250 os mortos na sequência do sismo que abalou a ilha indonésia de Java.
Os dados apresentados pelas autoridades locais e os da Agência Nacional de Gestão de Catástrofes são muito diferentes, esta última falava, ainda na manhã desta terça-feira, em 103.
O número de feridos ascenderá a quase 400. Há milhares de deslocados. Com os hospitais a “rebentar pelas costuras” muitos pacientes tiveram de ser tratados no exterior.
O tremor de terra, de magnitude 5,6 na escala de Richter, teve o seu epicentro nos arredores de Cianjur, cidade com uma densidade populacional muito elevada, a mais importante da ilha.
O terramoto provocou deslizamentos de terra e a derrocada de muitos edifícios. Haverá mais de duas dezenas de desaparecidos. As equipas de socorro continuam a trabalhar no terreno. Uma sobrevivente contava que se não tivesse agarrado o marido e os filhos, se não os tivesse puxado, provavelmente não teriam sobrevivido. Contava que a casa tremia como se “estivesse a dançar”.
Enquanto continua uma “corrida contra o tempo”, para salvar pessoas soterradas, é certo que o número de vítimas mortais irá aumentar até porque há dezenas de feridos em estado grave.
Os terramotos são frequentes neste país asiático, situado no chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, área de alta atividade sísmica e vulcânica. São registados cerca de 7.000 terramotos, a maioria deles de intensidade moderada, todos os anos.
Uma das catástrofes mais mortais na Indonésia aconteceu em 2004. Um forte terramoto, no norte da ilha de Sumatra, provocou um tsunami que matou mais de 226.000 pessoas numa dúzia de Nações do Oceano Índico.
Fonte: Euronews