O abastecimento de água à Chã das Caldeiras, situada a 1.700 metros de altitude e o ponto mais turístico da ilha, é feito a partir de um único furo de prospeção de água subterrânea e com capacidade limitada. Por esta razão, regularmente, a população desta localidade queixa-se da escassez de água, sobretudo para o consumo humano.
Para a adega de Chã das Caldeiras, que ultima os preparativos para a vindima 2023, a situação da água é “complicadíssima” e, segundo David Monteiro Gomes “Neves”, esta unidade fabril teve que recorrer à Empresa Intermunicipal de Águas, Águabrava, para aquisição de água a ser transportada em camiões cisternas para poder garantir o processamento em segurança.
Segundo a mesma fonte, a água é insuficiente para abastecer a comunidade de Chã das Caldeiras, sobretudo por esta ocasião, junho, em que o caudal diminui e muitas pessoas estão a adquirir água fora da Caldeira, em Achada Furna e Monte Grande, e transportar para Chã das Caldeiras para dar aos animais, a construção e para abastecer hotéis e restaurantes.
O vendedor de água Vanderlei disse que o problema de água se regista mais nesta época do ano, já que no período da chuva e pós chuvas não há muita demanda porque quase todas as pessoas têm cisternas para armazenar água.
O administrador/delegado da Empresa Intermunicipal de Águas, Águabrava, Rui Évora, explicou que a distribuição de água foi racionalizada desde sempre para priorizar o consumo humano.
A AguaBrava, explicou Rui Évora, está ciente de que o volume de água que é possível explorar a partir do único furo é insuficiente para a cobrir a demanda da população quer para consumo humano como para outros fins, motivo pelo qual, no quadro da campanha de mobilização de água subterrânea, prevê-se a execução de um segundo furo em Chã das Caldeiras para aumentar disponibilidade da quantidade de água que é fornecida à população.
Fonte: inforpress // Ad: Redação Tiver