Os vereadores do MpD-oposição, refutaram hoje as acusações de que o Governo esteja a bloquear o desenvolvimento da cidade da Praia, com a paralisação das obras do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidade (PRRA). Durante uma conferência de imprensa convocada para responder as declarações feitas pelo líder da UCID na sequência de uma visita que este efetuou a Francisco Tavares, os eleitos municipais da oposição camarária, em vez de o fazerem, elegeram como alvo de criticas, o chefe da edilidade capitalina.
No referido encontro, o presidente da UCID chamou a atenção do Governo, destacando a necessidade de adotar uma postura diferente em relação à Câmara Municipal da Praia, que, no âmbito do programa PRRA, não tem recebido os recursos disponibilizados às outras câmaras municipais do MpD.
Contudo, o porta-voz do MpD, Luís Xavier Pinto, negou tais alegações e atribuiu a responsabilidade ao presidente Francisco Carvalho.
“Também queremos dizer ao Presidente da UCID, que de dentro do Gabinete do Presidente da CMP, acusou falsamente o Governo sobre o PRRA, que todos os municípios com exceção da Câmara da Praia, assinaram a Ordem Irrevogável exigida pelos bancos”, acrescentou o vereador.
Segundo o porta-voz do MpD, o partido que apoia o Governo, há um interesse genuíno no desenvolvimento da Praia, e o presidente da CMP precisa entender que os recursos da Câmara Municipal são públicos e ele não tem o poder de utilizá-los arbitrariamente e conforme sua vontade.
De acordo com os representantes do MpD, essas declarações representam mais um desafio público às instituições do país, incluindo o Tribunal de Contas, a Agência Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP), o Ministério da Tutela e o Ministério Público, além de desafiar particularmente a Inspeção-Geral das Finanças.
Redação Tiver