O Governo de Cabo Verde, quer atrair mais capitais e investimentos diretos estrangeiros, na redução dos riscos do país associados à divida publica, exportações, entre outros pontos, para fazer face às dificuldades de desenvolvimento que o país enfrenta. Estas palavras foram proferidas por Ulisses Correia e Silva, no âmbito do acto de abertura da CAPE 2023.
As discussões da CAPE23 terão como foco principal as múltiplas crises internacionais que o mundo vem atravessando nos últimos anos, todas impactando intensamente Cabo Verde e exigindo das autoridades nacionais e de toda a Nação Cabo-Verdiana, um titânico esforço de remediação, de adaptação e, o que será fundamental para o futuro, de reconstrução. Na mensagem de boas vindas, a Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryan Vieira, afirmou o seguinte.
É de realçar que os últimos anos e o contexto atual de crises climática, de pandemia da COVID e a guerra na Ucrânia, têm sido desafiantes para a diplomacia.
Tornar o país mais resiliente e menos vulnerável a choques externos económicos, pandémicos, climáticos e ambientais, é alta prioridade expressa na aceleração da transição energética, na estratégia da água, na ação climática, na conservação e proteção da biodiversidade marítima e terrestre e na segurança sanitária.
A CAPE 2023 conta também de três subtemas, sendo o primeiro “A Diplomacia ao serviço do Desenvolvimento de Cabo Verde: por uma estratégia nacional SIDS para acelerar a implementação da Ambição 2023”, o segundo, “Cabo Verde e os Desafios da Multipolaridade: Espaços de Integração”, e o terceiro, “Desafios Institucionais do Sistema Nacional de Política Externa”.
Redação Tiver