“GOV. TEM OBRIGAÇÃO MORAL DE PROTEGER FAMÍLIAS EM POBREZA EXTREMA”

O ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire afirmou que o Governo tem a “obrigação moral” de proteger as famílias em situação de pobreza extrema, dando-lhes um rendimento, associado a medidas de inclusão. É de realçar que a ambição do Governo é de erradicar a pobreza extrema no País.

Fernando Elísio Freire, também ministro do Estado, falava no ato de apresentação pública da Estratégia Nacional de Erradicação da Pobreza Extrema (ENEPE) no horizonte 2022-2026, perante Salão Nobre dos Paços do Concelho na ilha do Sal, onde estiveram presentes instituições religiosas, ONG, mas também alunos do ensino secundário.

Reiterando a ambição do Governo de erradicar a pobreza extrema no país, neste horizonte temporal, onde 26 mil famílias, conforme cadastro, encontram-se nesta situação, o governante disse que será possível se se tiver foco. O governante explica ainda que existem indivíduos ou famílias cujo rendimento está abaixo de 135 escudos por dia, no meio rural, e 136 escudos por dia no meio urbano. Isto é, a razão de 4.080 escudos por mês, calculou, reiterando, que por isso, o Governo tem a “obrigação moral” de proteger essas pessoas e famílias e não deixar a problemática prevalecer mais no país.

De acordo com o ministro, o Governo precisa dar a essas famílias um rendimento, associado, porém, a outras medidas de inclusão, de acesso a bens básico como à água, eletricidade, saneamento, saúde, acesso à educação, entre outros benefícios. O mesmo destacou que o Governo está quase a eliminar a pobreza extrema nos idosos.

Elísio Freire conta que a situação de pobreza extrema em Cabo Verde deve-se ao facto de muitas pessoas, nomeadamente pedreiros, carpinteiros, canalizadores, o homem da cultura, também engenheiros, arquitetos, entre outras classes profissionais, na sua vida ativa, não terem preocupado em se inscrever na previdência social. O titular da pasta da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social concluiu, reiterando que a luta maior é o foco.

Eduardo Afonso

Fonte: Balai // Ad: Redação Tiver

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