A Rússia está a reforçar as posições no Leste da Ucrânia, mas segundo o ministério da Defesa britânico é “improvável” que o Kremlin tenha forças suficientes para “afetar significativamente a guerra dentro de semanas”.
A conclusão foi avançada na conta do Twitter do ministério, durante a última atualização de informação sobre a guerra.
De acordo com o documento, o objetivo da Rússia é capturar as restantes partes da região de Donetsk detidas pela Ucrânia.
Na última noite, o presidente ucraniano revelou que vai nomear “oficiais com experiência militar” para serem colocados em várias regiões fronteiriças do país e na linha da frente dos combates.
O anúncio de Volodymir Zelenskyy, acontece poucos dias depois de despedir dezenas de altos funcionários, na sequência de vários escândalos de corrupção.
Numa mensagem publicada por agências locais ucranianas, Zelensky defendeu que as novas nomeações “podem servir para alcançar uma maior eficácia na proteção do país contra as ameaças”.
A mensagem de Zelenskyy, coincide com os progressos que o exército do Kremlin tem vindo a fazer nos últimos dias na Ucrânia oriental, na zona de Donbass que faz fronteira com a Rússia, e com os rumores sobre a possível demissão do atual ministro da defesa, Oleksii Reznikov.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU)alertou esta segunda-feira para o risco de o conflito na Ucrânia evoluir para uma “guerra mais ampla”.
Num discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, sobre as prioridades da organização para 2023, António Guterres lamentou a falta de “perspetivas de paz” e o aumento da “escalada e do derramamento de sangue”.
“Temo que o mundo não caminhe sonâmbulo para uma guerra mais ampla. Receio que o faça com os olhos bem abertos”, declarou Guterres.
O secretário-geral da ONU lembrou que a invasão russa da Ucrânia está a “infligir um sofrimento incalculável ao povo ucraniano” e tem “implicações profundas a nível mundial.
Fonte: Euronews