GUINÉ-BISSAU: UM DOS PAÍSES QUE NÃO TOMARAM MEDIDAS CONTRA TRÁFICO HUMANO

A Guiné-Bissau é o país africano de língua portuguesa em pior lugar no relatório sobre tráfico humano divulgado na quinta-feira, 15, pelo Departamento de Estado ao integrar o nível três, composto por Estados. Este país é considerado um dos que não tomaram medidas suficientes para travar o tráfico de pessoas.

Além da Guiné-Bissau, integram este grupo a Guiné Equatorial, Cuba, Venezuela, Nicarágua, Rússia, China, Irão e Coreia do Norte.

Moçambique, por sua vez, embora no grupo dois, está incluído na subcategoria “lista de observação de nível dois”, destinada aos Estados que se esforçam na luta contra o tráfico humano, mas que apresentam um número “muito significativo” de “vítimas de formas graves de tráfico ou que falham em fornecer evidências dos seus esforços crescentes”.

Enquanto São Tomé não foi analisado, Angola e Cabo-Verde integram o nível dois, onde se encontram os países que não cumprem totalmente os padrões da Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico Humano, mas que “fazem esforços significativos para se adequar a essas normas”.

O Relatório do Tráfico de Pessoas 2023 divide os países em três categorias e uma subcategoria, com base na Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico dos Estados Unidos da América.

O documento estima que cerca de 27 milhões de pessoas no mundo são vítimas de tráfico humano e trabalhos forçados, um fenómeno que atinge sobretudo mulheres, pessoas da comunidade LGBTQ+.

Fonte: voa // Ad: Redação Tiver

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