O Hospital Baptista de Sousa em São Vicente está a acompanhar os dois casos suspeitos de varíola dos macacos, conforme garantiu o director clínico, Paulo Almeida.
O director clínico do Hospital Baptista de Sousa em São Vicente, Paulo Almeida dá conta de uma ação de formação aos médicos, enfermeiros e ajudantes dos serviços gerais do hospital para que saibam como proceder perante os casos suspeitos.
Uma das formas de evitar o contágio é, segundo o director clínico, através do uso das máscaras, além da higienização das mãos.
“Sendo uma doença que pode ser transmitida por gotículas, o uso de máscaras é fundamental neste caso a semelhança da covid. Em relação ao contacto directo com uma pessoa com a doença deve-se proceder a lavagem das mãos e do álcool gel, principalmente quando estamos perante um paciente suspeito, com manifestações na pele. Havendo um caso suspeito deve ser isolado para se evitar a possibilidade de contágio às outras pessoas”, informou o mesmo.
De realçar que o surto desta doença, em países fora da África Ocidental e Central, onde ela é considerada endémica, foi relatado no início de Maio.
Na passada quinta-feira, 25, a OMS revelou que foram registrados 41 mil casos da doença e 12 óbitos. Apesar de atingir 96 países, o epicentro do surto são os Estados Unidos, que respondem por uma fatia de 34% das infecções.
No dia 23 de Julho do corrente ano, a Organização Mundial de Saúde, considerou a Varíola dos Macacos como sendo uma Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional.
A doença apresenta lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procure aconselhamento médico e evite o contacto próximo com os outros. É ainda recomendada a higienização das mãos com regularidade.
Fonte: Expressos das Ilhas // Ad: Redação Tiver