As remessas em divisas enviadas pelos imigrantes em Cabo Verde para os países de origem voltaram a cair no primeiro trimestre de 2023. Os dados do Banco central, apontam uma queda na ordem dos 20% face ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com dados preliminares do mais recente relatório estatístico do Banco de Cabo Verde, de janeiro a março deste ano os imigrantes no arquipélago, sobretudo trabalhadores nos setores do turismo e da construção civil, enviaram pouco mais de 615 milhões de contos em remessas.
Trata-se de uma quebra de 3,1%, tendo em conta os 635 milhões de contos ,em remessas enviados por estes imigrantes para os países de origem no primeiro trimestre de 2022.
Já em todo o ano de 2022 essas remessas tinham caído 3,1%, para 2.492 milhões de contos, o que se somou a outra descida, de 8,5%, de 2020 para 2021. Em 2020, os imigrantes em Cabo Verde enviaram um total superior a 2.811 milhões de contos em remessas para os países de origem, segundo o histórico do BCV.
Os imigrantes portugueses em Cabo Verde continuam a liderar no envio dessas remessas, com 277,4 milhões de contos, nos primeiros três meses de 2023. Entre as duas comunidades estrangeiras mais numerosas no arquipélago, a do Senegal enviou 56,8 milhões de contos e a da Guiné-Bissau 26,9 milhões de contos.
As remessas enviadas pelos norte-americanos para os Estados Unidos atingiram nos primeiros três meses do ano os 42 milhões de contos.
Fonte: A Semana // Ad: Redação Tiver