JULGAMENTO DO ATENTADO AO ANTIGO PRESIDENTE DA CMP É RETOMADO HOJE

O julgamento do atentado ao antigo presidente da câmara da Praia, Óscar Santos, continua hoje. Isto após um intervalo de tempo para a introdução de mais elementos no processo, conforme ficou acordado em fevereiro depois de duas sessões.

Este julgamento teve duas sessões nos dias 13 e 14 de fevereiro último, tendo Óscar Santos, sido ouvido por cerca de uma hora, no primeiro dia, sem, no entanto, ter avançado mais detalhes por entender que se deverá agora deixar o tribunal fazer o seu trabalho.

O segundo dia do julgamento arrancou por volta das 09h00, com o Ministério Público e a defesa, liderada pelo advogado Félix Cardoso, a não chegarem a entendimento em relação a audição pública das declarações prestadas pelo arguido Rui Santos Correia – apontado como o presumível atirador – durante o primeiro interrogatório, quem, segundo o MP, “revelou factos sensíveis”.

A defesa quis impugnar tais declarações, justificando, inclusive, que há contradições entre estas e as dos demais arguidos.

Depois das considerações feitas pela defesa e pelo Ministério Público, ficou decidido que o público deveria deixar a sala para que o referido áudio fosse ouvido apenas pelos intervenientes no processo, tendo as alegações finais ficado para o período da tarde.

A 29 de Julho de 2019, Óscar Santos, foi atingido com um tiro, quando, por volta das 05:30, se dirigia para um ginásio que frequentava no Palmarejo Baixo, na Cidade da Praia.

À sua espera estavam dois homens encapuzados que, depois do disparo, se puseram em fuga. O ex-autarca foi transportado para o Hospital Agostinho Neto, onde foi operado para remover a bala que o atingiu no braço direito.

Na sequência, Óscar Santos, hoje governador do Banco de Cabo Verde, disse tratar-se de “uma cobarde vingança por acto que tenha praticado enquanto presidente da Câmara Municipal da Praia”.

O último indivíduo suspeito de participar deste atentado foi detido e apresentado ao tribunal em Outubro do ano passado tendo lhe sido decretado prisão preventiva, tal como outros quatros suspeitos que estão em preventiva desde Maio de 2022 mais três, que seriam os supostos mandantes, ficaram em liberdade, mas com a proibição de sair do país.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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