MAIO: MIM EXIGE EXPLICAÇÕES SOBRE QUALIDADE DA ÁGUA PRODUZIDA NA ILHA

O Movimento Independente Maiense, através do seu presidente, exigiu hoje uma explicação por parte da empresa Águas e Energias do Maio sobre a qualidade da água produzida na ilha. Nelson Ramos aproveitou para questionar o impacto que os avultados investimentos feitos no sector estão a reverter em prol do benefício da população.

Em declarações, Ramos assegurou que apesar do descontentamento dos maienses perante a qualidade de água que está sendo fornecida pela empresa Águas e Energias do Maio a tutela, em vez de se inteirar da situação, vai em contramão das reclamações.

O representante do MIM enfatizou ainda o facto de na nota enviada à imprensa constata-se uma dualidade de informação já que informa que a qualidade está dentro do parâmetro exigido a nível internacional na escala de Ph, menor e igual a sete. Contudo, na mesma nota, salientou o político, a empresa informa que a qualidade da água produzida na ilha em termos de Ph situa-se entre menor e igual a 4, o que considerou “preocupante”, por haver uma discrepância de informação e, quiçá, da qualidade de água que está sendo produzida.

O Movimento Independente Maiense aproveitou para questionar o impacto que os avultados investimentos feitos no sector da água estão a reverter em prol do benefício da população maiense.

Considerou de incompreensível a inexistência de um plano de actuação por parte da empresa para acautelar as avarias, bem como do fornecimento às localidades, através de autotanques, lembrando que a construção de reservatórios em zonas como Morrinho e vila da Calheta deveriam ser uma prioridade.

Nelson Ramos lembrou que o fornecimento de água é uma questão prioritária, aliás recordou que a promessa era de que os maienses viriam a contar com o fornecimento de água durante 24 horas/dia, algo que ficou somente na retórica.

A mesma fonte lembrou da promessa da diminuição da tarifa de água, após os investimentos feitos na instalação do parque fotovoltaico, algo que até então não é sentida nos bolsos dos maienses.

Por isso, pediu a criação e divulgação de um calendário de distribuição de água em cada localidade, de modo a permitir às famílias saberem o dia e a hora que podem ter água nas suas torneiras.

Fonte: Inforpress // ad: redação tiver

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