MÉDICOS AMEAÇAM COM GREVE

Os profissionais de saúde e os seus sindicatos aguardam do Governo a resposta para um conjunto de reivindicações entregue, esta segunda-feira. Aumento do salário base da carreira médica e de enfermagem, contratação de mais quadros e, entre outras, a regularização de todas as prestações devidas ao INPS, são algumas das exigências.  

Um extenso caderno reivindicativo do pessoal de saúde foi entregue esta segunda-feira, 25, na cidade da Praia, pelos sindicatos do sector ao Ministério da tutela, com o prazo de um mês, para o Governo responder às suas exigências. Caso contrário, avisam, poderá haver greve em hospitais, centros de saúde e outras prestações. 

Num sinal de união, o referido caderno abrange funcionários de Santiago, São Vicente, Sal, Santo Antão e São Nicolau. Os seus promotores alegam que o “caderno” surge do “silêncio” e da “recusa de diálogo”, por parte do Ministério da Saúde (MdS), em resolver, de uma vez por todas, os problemas que se colocam ao sector e que se arrastam há vários anos. 

O colectivo de sindicatos no caderno reivindicativo afirma que os Sindicatos vêm, há muitos anos, tentando dialogar com os governos e as chefias intermédias, chamando atenção pela situação de precariedade em que o profissional de saúde vem trabalhando. A situação não tem melhorado, o diálogo não tem sido produtivo e os profissionais da saúde estão, cada dia, dispostos a caminhar para a luta, no sentido de conseguirem a garantia dos seus direitos.

Conforme alegam, desde 2015 que os sindicatos têm estado “implicados” em discussões e negociações com o MdS, tentando, “de forma construtiva”, manter canais de diálogo para resolução de diversos aspectos, mas sem sucesso, até à data.

Fonte: A Nação // ad: Redação Tiver

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