MOÇAMBIQUE: ONG REGISTA 76 MORTOS EM PROTESTOS

A plataforma eleitoral Decide informou que 76 pessoas morreram e 240 ficaram feridas em Moçambique durante os 41 dias de manifestações convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane no dia 24 de outubro contra o que chamou de “fraude eleitoral” e para repor a “vontade popular”.

Um relatório divulgado por aquela organização não governamental nesta segunda-feira, 2, com dados até ontem, indica “mais de 1.700 feridos por causas diversas” e “mais de 3.000 detenções”.

A plataforma eleitoral Decide informou que 76 pessoas morreram e 240 ficaram feridas em Moçambique durante os 41 dias de manifestações convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane no dia 24 de outubro contra o que chamou de “fraude eleitoral” e para repor a “vontade popular”.

Um relatório divulgado por aquela organização não governamental nesta segunda-feira, 2, com dados até ontem, indica “mais de 1.700 feridos por causas diversas” e “mais de 3.000 detenções”.

Ele pediu que se suspendam as festas de Natal e passagem de ano porque “não há festas felizes quando um povo está triste, assassinado, preso…”

Mondlane continua em parte incerta e desconhece-se, por agora, como, onde e quando será realizado o tal “diálogo” entre o Presidente da República e os quatro candidatos presidenciais, depois dele ter abortado o encontro marcado para o passado dia 26, por, alegadamente, o Governo não ter respondido às suas exigências numa carta entregue na Procuradoria-Geral da República.

Entretanto, mantém-se alguma expetativa em relação a esta nova fase de protestos porque as pessoas começam a sentir na pele a necessidade de regressar ao trabalho, como já acontece, apesar dos protetos.

Na sexta-feira, 29, no seu relatório de Conjuntura Económica e Perspetivas de Inflação, o Banco de Moçambique alertou que os preços vão aumentar até final do ano devido às consequências da tensão pós-eleitoral.

Embora o relatório indica que a inflação “manteve-se estável em outubro”, apesar de um ligeiro aumento para 2,68%, diz que “as perspetivas de curto prazo apontam para uma aceleração da inflação anual no quarto trimestre de 2024”.

Fonte: VOA

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