O Movimento para a Democracia entende que o Presidente da República tem todo o direito de se pronunciar, mas alerta para o facto de que, quem dirige o país é o Governo. Luis Silva, Secretário-geral, deste partido, vincou a posição de que, o executivo tem o seu programa legitimado pelos cabo-verdianos, e é neste sentido que tem de seguir.
Em reação à declaração à nação proferida pelo Presidente da República, esta quarta-feira, o Secretário-Geral do MpD, Luís Silva, chamou a atenção de José Maria Neves pelo facto de que, o espectro partidário competitivo existente no país ser a consequência da escolha dos cabo-verdianos.
Aproveitou por outro lado, para desmistificar algumas opções que têm como base ideologias diferenciadas do MpD e o mais alto magistrado da nação.
Este programa, de acordo com Luís Silva, ambiciona outros caminhos daqueles que defendeu José Maria Neves, enquanto governante do país, as críticas de José Maria Neves giraram igualmente à volta da subida de preços das tarifas dos transportes, e da medida do Governo de voltar atrás para rever o processo.
A este nível os comentários do MpD vão no sentido de que está confiante de que com diálogo com as partes interessadas, será possível chegar-se a um acordo.
Por fim o MpD estranhou o aspecto de, segundo este partido, o Presidente da Republica, na sua comunicação ao país, ter deixado passar despercebida a questão das sucessivas crises que que tem contribuído para as dificuldades que o país atravessa, apesar de continuar a ser resiliente e lutando contra as adversidades.
Redação Tiver