A jovem pugilista internacional cabo-verdiana Yvanusa “Nancy” Moreira despediu-se esta terça-feira do Campeonato do Mundo de Boxe elite-feminino 2022, em Istambul, com uma derrota por pontos sofrida ante a canadiana Cavanagh Charlie.
A atleta crioula ficou pelo caminho no maior palco do boxe do mundo, com um saldo de duas vitórias alcançadas, primeiramente frente a atleta olímpica marroquina Bel Habib e posteriormente diante da queniana Oloo Everline Akiny, que foi à Tunísia rotulada de melhor atleta africana do momento, na categoria 63-86 quilogramas.
Sabe-se, entretanto, que esta participação da atleta cabo-verdiana está a ser alvo de muita contestação nas redes sociais, já que a Nancy Moreira viajou para Tunísia, para representar Cabo Verde, sozinha, sem acompanhamento de qualquer dirigente ou treinador, alegadamente “por falta de recursos” pelo que durante os combates teve de contar com o prestígio de treinadores solidários.
Uma das vozes críticas é precisamente o ex-presidente da Federação Cabo-verdiana de Boxe, Flávio Furtado, que denunciou esta contrariedade nas redes sociais, e que tem provocado muitas análises.
Pela história fica registada a “primeira vitória de sempre num campeonato do mundo de um cabo-verdiano-cabo-verdiana, sob a bandeira nacional. Já está”, escreveu.
A atleta, entretanto, veio a público agradecer à família pelo apoio prestado para poder estar em Istambul na maior montra do boxe, onde conquistou duas primeiras vitórias de sempre do boxe cabo-verdiano num mundial.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver