O primeiro-ministro de Israel, prometeu “demolir o Hamas”, enquanto os militares israelenses se preparam para iniciar as operações de solo em Gaza. O objetivo de erradicar o grupo militante, cujo mortal ataque em cidades da fronteira com o Estado judaico deixou a nação atónita.
O Exército israelita continua a acumular tropas e veículos militares junto à Faixa de Gaza, à espera da “luz verde” para uma ofensiva terrestre contra o Hamas.
Apesar de nove dias de bombardeamentos intensos, que demoliram áreas inteiras do enclave palestiniano e mataram mais de 2600 pessoas, Israel continua também a ser visada por “rockets” disparados desde Gaza.
Em visita a familiares de alguns dos 150 sequestrados durante o raide de 7 de outubro contra Israel, que se saldou em 1400 mortos, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu demolir o Hamas.
Em digressão pelo Médio Oriente, o secretário de Estado norte-americano deverá regressar a Israel depois de ter passado no Egito.
No Cairo, Antony Blinken sublinhou que os aliados árabes dos Estados Unidos não querem que o conflito se propague pela região.
O presidente norte-americano disse, por seu lado, que uma nova ocupação da Faixa de Gaza por parte de Israel seria um “erro grave”.
Em Gaza, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos diz que está em curso uma “catástrofe humanitária inédita”, com um milhão de deslocados internos nos últimos dias.
A coordenadora humanitária da ONU, Lynn Hastings, lamentou que Israel “associe a ajuda humanitária a Gaza à libertação de reféns”.
O presidente da Autoridade Palestiniana comparou a deslocação interna no enclave ao êxodo de 760.000 palestinianos por ocasião da criação do Estado de Israel, em 1948.
Fonte: Euronews