Nº DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS PELA TAP EM CV CRESCEU 65% EM 2022

A companhia aérea portuguesa TAP transportou de e para Cabo Verde quase 385 mil passageiros em 2022, mais 65% face ao ano anterior. De acordo com o relatório anual sobre o movimento de passageiros nos quatro aeroportos internacionais do arquipélago, o número de passageiros cresceu de 542.488 em 2021 para 1.683.160 em 2022, um aumento de 210%.

A transportadora aérea portuguesa TAP, que em 2021 tinha garantido quase metade dos passageiros movimentados em voos internacionais de e para o arquipélago, transportou no ano passado 384.399 passageiros, contra os 233.799 no ano anterior, mantendo-se na liderança entre as operadoras de carreiras regulares em Cabo Verde.

Destes, 171.579 passageiros foram registados de e para o Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na capital cabo-verdiana, com a TAP a registar mesmo uma quota do movimento total superior a 55%. A TAP também liderou no Aeroporto Internacional Cesária Évora, ilha de São Vicente, com 79.287 passageiros movimentados e uma quota de 74,1%, ficando em segundo lugar no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, com 113.043 passageiros e uma quota de 12,8%. Já na ilha da Boa Vista, a TAP movimentou 20.490 passageiros, ocupando o sexto lugar, com uma quota de 5,4%.

A ASA identifica ainda que a Cabo Verde Airlines transportou 9.708 passageiros de e para o aeroporto de São Vicente e 22.931 para o aeroporto da Praia.

Durante o ano de 2022, movimentaram-se nos aeroportos de Cabo Verde mais de dois milhões de passageiros, incluindo voos domésticos, representando mais do que o dobro dos movimentos, comparativamente aos 830 mil passageiros transportados no período homólogo de 2021.

A nível internacional, os aeroportos do Sal e da Boa Vista, as duas ilhas mais turísticas de Cabo Verde, já lideram em número de passageiros movimentados, sinais claros da retoma do turismo, tendo movimentado cerca de 883 mil e 382 mil passageiros, respetivamente.

O Governo cabo-verdiano atribuiu em 2022 a concessão dos aeroportos e aeródromos do país, atualmente a cargo da empresa pública ASA, à sociedade Vinci Airports SAS, por um período de 40 anos, num negócio em que o Estado vai receber 80 milhões de euros, além de bónus das receitas brutas.

Fonte: Balai // Ad: Redação Tiver

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