O recém-nomeado no cargo de Fiscal Único do INE afirmou que quer a implementação da contabilidade patrimonial. João Augusto Barros de Pina, avançou ainda, que para ter uma maior transparência dos dados, pretende dar uma atenção especial no cumprimento das leis de aquisições, para que as mesmas sejam baseadas na legalidade.
A contabilidade Patrimonial é um dos pontos mais importante de uma empresa ou instituição, uma vez que faz o acompanhamento de todos os activos, e é por isso que João Augusto Barros de Pina, pretende dar mais-valia a esse método no INE, apesar disso não cabe ao fiscal único a sua implementação
Com este método, de contabilidade patrimonial tem alguns benefícios, conforme apontou João Augusto Barros de Pina.
“Quando se adopta a contabilidade orçamental utiliza-se o regime de caixa, só considera os rendimentos ou gastos que foram pagos, mas muitas vezes o INE pode ter prestado o serviço e que não foi recebido, deve ter ali contabilidade dizendo que tem direito a receber dos clientes, e se tem uma despesa que não foi paga, essa despesa não é apresentada, porque não houve pagamento, então, com a contabilidade patrimonial as receitas que foram obtidas pelo INE e não foram recebidas, está lá contabilizada, e as despesas que foram ocorridos e que não pagas, fica lá registada, na contabilidade patrimonial, agora na contabilidade orçamental, essas despesas não estão ali contabilizadas”. -João Augusto Barros
João Augusto Barros realçou que vai dar especial atenção igualmente ao cumprimento da lei das aquisições públicas e na formulação de dados que sejam aceites pela população.
João Augusto Barros é actualmente director financeiro da Imobiliária, Fundiária e Habitat, tendo iniciado as actividades como técnico da direcção financeira em 2020. Assumiu a função de director e administrador executivo do Instituto Nacional de Gestão de Território – INGT.
Redação Tiver