PM DEFENDE QUE PORTUGUÊS JÁ DEVIA SER LÍNGUA DE TRABALHO NA ONU

 O primeiro-ministro de Cabo Verde, defendeu que o português já devia ser língua de trabalho nas Nações Unidas, considerando que se trata de um grande desafio que todos os países lusófonos devem vencer. Ulisses Correia e Silva fez estas declarações à margem da sessão de abertura do XI Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, na cidade da Praia.

O chefe do Governo considerou que é o tempo de fazer com que os custos de implementação não sejam um obstáculo à língua portuguesa na comunidade das Nações, porque conforme explicou as justificações têm sido sempre financeiras, económicas, admitindo que se trata de um grande debate e um grande desafio.

Ulisses Correia e Silva lembrou o repto que foi lançado no discurso do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na Assembleia-geral da ONU, em setembro último, referindo que é uma ambição justa porque há milhões de falantes com muita diversidade. Questionado sobre o papel da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) neste objetivo, o primeiro-ministro de Cabo Verde considerou que, como representante dos diferentes países lusófonos, a organização também deve fazer esta luta conjunta.

A XI edição dos Encontros de Escritores de Língua Portuguesa, que termina na sexta-feira, conta com uma homenagem a Amílcar Cabral, que liderou as independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Nesta edição será debatida a “atualidade do pensamento” de Cabral, no âmbito dos 100 anos do seu nascimento, que se assinalam em 2024, e, na sexta-feira, o presidente da Fundação Amílcar Cabral, o ex-chefe de Estado cabo-verdiano Pedro Pires, fará uma intervenção sobre o legado do líder histórico.

Fonte: SAPO.PT // Ad: Redação Tiver

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *