O Primeiro-ministro reitera que Cabo Verde, enquanto SIDS, localizado na região árida do Sahel e com ecossistemas muito frágeis, é dos países mais expostos aos riscos e consequências dos eventos climáticos extremos. Ulisses Correia e Silva defende a efetivação urgente do mecanismo de perdas e danos, na sua intervenção oficial na COP28, que decorre no Dubai.
No seu discurso, o chefe do Governo falou da firme convicção de Cabo Verde de que ainda é possível impedir que o planeta aqueça mais do que 1.5 graus celsius até o final deste século.
“O que tem que ser feito, tem muita força! É obrigação política de todos os países, de todas as lideranças, colocar na primeira prioridade, a materialização conjunta das soluções e compromissos acordados. O tempo é o fator crítico! A natureza vai seguindo o seu curso reagindo às condições que o ser humano vai criando, por ação e por omissão”, enfatiza.
Correia e Silva afirma que a agenda climática enquadra-se nas prioridades de Cabo Verde, nomeadamente no que diz respeito à redução da dependência de combustíveis fósseis e o aumento da eficiência energética.
O Primeiro-ministro está convicto de que o arquipélago consiga atingir os objetivos e as metas da ação climática, através da definição e implementação de estratégias e políticas integradas de longo prazo, do quadro jurídico e institucional robusto de governança climática, mecanismos de financiamento e de transparência climática que envolvam o sector público, o sector privado e as parcerias para o desenvolvimento, assim como a melhoria da literacia climática e implicação das comunidades locais.
Fonte: Governo // Redação Tiver