Os professores estão determinados a fazer ouvir as suas reivindicações, e a forma de luta escolhida é a manifestação marcada para o dia 18. No entanto, afirmam que se esta acção não resultar em respostas positivas por parte do Governo, estão dispostos a intensificar a sua resistência com a ameaça de greves e até mesmo o congelamento de notas.
Segundo o porta-voz do movimento dos professores, David Ferreira, a manifestação está marcada para amanha, com concentrações em todas as principais praças do país a partir das 08h30.
O porta-voz destacou a influência das recentes declarações relacionadas ao Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024) nesse movimento de luta.
Conforme salientou, a exclusão dos profissionais da função pública, que fazem parte do quadro especial, do aumento salarial proposto, deixou os professores envolvidos nessa categoria sentindo-se injustiçados. Por isso, a manifestação ganhou mais motivação.
Na mesma ocasião, a presidente do Sindicato Nacional Democrático dos Professores, Lígia Herbert, expressou total apoio à causa dos professores no país, considerando-a legítima e urgente.
Herbert reconheceu que houve negociações com o Governo e ganhos significativos para a classe docente, mas ressaltou várias questões pendentes.
Neste sentido, ressaltou a necessidade de regulamentar a promoção na carreira dos professores, enfatizando que o congelamento nessa área é uma preocupação crescente.
Mencionou ainda a questão dos subsídios para professores com novas atribuições de cargo-horário, a transição de professores do 8A para o 9A, e a situação precária das educadoras de infância devido à falta de regulamentação do seu estatuto e remuneração.
Fonte: EI // Ad: Redação Tiver