AMÍLCAR CABRAL EVOCADO NA SESSÃO SOLENE DO 25 DE ABRIL

A coordenadora do partido português Bloco de Esquerda, Catarina Martins, evocou Amílcar Cabral, hoje, em Lisboa, ao discursar durante a Sessão Solene Comemorativa do 49º Aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974. A deputada fez essa evocação, tendo em conta que esta Revolução marcou o início da vida democrática em Portugal.

“A celebração do 25 de Abril terá de ser também homenagem a Amílcar Cabral, 50 anos depois do seu assassinato”, disse a deputada Catarina Martins, na Assembleia da República de Portugal, considerando que “o maior perigo das celebrações de Abril é que se transformem em cerimónias fúnebres”.

A deputada fez essa evocação, tendo em conta que a Revolução de 25 de Abril de 1974 marcou o início da vida democrática em Portugal, depois do golpe militar conduzido pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) que pôs termo ao regime autoritário do Estado Novo, abrindo caminho para a democratização e o desenvolvimento do país e para a resolução do problema da guerra colonial, que foi uma luta de Amílcar Cabral.

Nesta mesma linha, o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo e Sousa, também no seu discurso, sublinhou que “o 25 de Abril começou por existir por causa da descolonização”, referindo-se à importância da presença, no país, do Presidente brasileiro, Lula da Silva, por o “Brasil ser o percussor na luta contra a colonização”. Frisando ainda que já é tempo de Portugal assumir “o pior” da sua história, e que deve “desculpa e responsabilização plena pela exploração e pela escravatura no período colonial”.

Para além do Brasil, em África, Portugal colonizou Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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